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Covidão: Governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, é afastado do cargo pelo STJ

Operação da Polícia Federal ocorre na manhã desta sexta-feira (28)

Pablo Jacob/Agência O Globo

JC Online – O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), foi afastado do cargo, inicialmente por 180 dias, na manhã desta sexta-feira (28) após operação da Polícia Federal no Palácio das Laranjeiras,
sede do governo e alvo de mandados de busca e apreensão.

O afastamento foi determinado pelo Superior Tribunal de Justiça. (STJ). A operação ocorre devido a contratos suspeitos na saúde do Rio durante a pandemia do coronavírus. Assim, o vice Cláudio Castro assume o governo.

Não há ordem de prisão contra o governador. No entanto, o STJ expediu mandados de prisão contra o Pastor Everaldo, presidente do partido, e Lucas Tristão, ex-secretário de Desenvolvimento Econômico. A primeira-dama do Rio, Helena Witzel, também é alvo de mandados de busca e
apreensão.

Mandados de busca e apreensão

Pastor Everaldo, presidente do PSC;

Lucas Tristão, ex-secretário de Desenvolvimento Econômico;

Sebastião Gothardo Netto, médico e ex-prefeito de Volta Redonda.

Mandados de busca e apreensão

Contra a primeira-dama, Helena Witzel, no Palácio das Laranjeiras;

Contra André Ceciliano (PT), presidente da Assembleia Legislativa (Alerj);

Desembargador Marcos Pinto Cruz.

Notas de esclarecimento

A defesa do governador disse receber com “grande surpresa” a decisão de afastamento por 180 dias do cargo de chefe do Executivo do Estado do Rio de Janeiro.

“A defesa do governador Wilson Witzel recebe com grande surpresa a decisão, tomada de forma monocrática e com tamanha gravidade. Os advogados aguardam o acesso ao conteúdo da decisão
para tomar as medidas cabíveis”, arma nota divulgada na manhã desta sexta-feira, 28.

Em nota, a defesa de Wilson Witzel diz que a decisão “desrespeita a democracia”. “Ministro Benedito (Gonçalves, do STJ) desrespeita democracia, afasta governador sem sequer ouvi-lo e veda acesso
aos autos para defesa. Não se esperava tais atitudes de um Ministro do STJ em plena democracia”, diz a nota.

Já a defesa de Pastor Everaldo disse que o presidente do PSC “sempre esteve à disposição das autoridades e reitera a sua confiança na Justiça”.

Da Redação

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