Foto: Damien Meyer
A partir desta quinta-feira (18), alunos e professores de turmas do ensino médio das escolas de Pernambuco, públicas e privadas, não serão mais obrigados a usar máscaras de proteção facial contra a covid-19 nos ambientes fechados das unidades de ensino. Nos espaços abertos já não eram obrigados.
Decreto será assinado pelo governador Paulo Câmara nesta quarta-feira (17) e publicado no Diário Oficial de quinta-feira (18). O Estado tem cerca de 351 mil estudantes no ensino médio, sendo 317 mil na rede estadual e 33 mil nas escolas privadas.
A ideia do governo é liberar estudantes e docentes do uso obrigatório de máscaras de outras séries de forma escalonada.
“Vamos começar com o ensino médio porque é o grupo que está com a cobertura vacinal contra a covid-19 mais alta”, explica o secretário estadual de Educação, Marcelo Barros. “Mas o uso da máscara continua sendo recomendado. Só deixa de ser obrigatório”, ressalta.
A decisão de liberar as máscaras para o ensino médio foi tomada durante reunião do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 nesta semana. Passou por avaliação das Secretarias de Educação e Saúde.
O presidente do Sindicato das Escolas Privadas de Pernambuco (Sinepe), José Ricardo Diniz, comemorou a decisão do governo estadual. “Vínhamos insistindo com o governo que não havia mais argumento, diante da liberação geral, para manter a escola com único local de exigência obrigatória da máscara”, afirmou José Ricardo.
Na próxima semana, conforme Marcelo, haverá uma nova reunião para decidir se libera as máscaras para as séries finais do ensino fundamental. Depois serão as turmas dos anos iniciais do fundamental.
Por enquanto, portanto, alunos e professores dessa etapa da educação devem continuar obrigatoriamente de máscaras nos espaços fechados.
“Seguiremos acompanhando os boletins epidemiológicos e fazendo avanços de forma gradativa nesta recomendação”, diz Marcelo Barros.
Desde março, o uso de máscara foi flexibilizado em ambientes abertos, incluindo áreas comuns das escolas, para todas as séries das escolas do Estado.
Por JC Online