O presidente da Comissão de Constituição e Redação de Leis, vereador Gilvandro Estrela (DEM), esteve reunido nesta quarta-feira (23) com membros e convidados para tratar de assuntos diversos, mas com foco principal em debater sobre o requerimento nº 213/2020, de sua autoria, que trata sobre a necessidade de convocação dos concursados pela prefeitura municipal. O referido requerimento deverá ser votado amanhã (24).
De acordo com o procurador geral do município, Josival Miguel, houve uma conversa com o prefeito de Belo Jardim, Hélio dos Terrenos (PTB) orientando que fossem realizadas as convocações. “Eu orientei Hélio a convocar os concursados. Ele pode fazer isso porque a homologação do concurso foi feita antes do período eleitoral”, relatou o procurador.
Já Diego Souza, procurador jurídico da Câmara de Vereadores, sugeriu algumas possíveis soluções para atender os anseios dos profissionais que prestaram o concurso e foram aprovados. O presidente da comissão e autor do requerimento defendeu que “não é um requerimento político, é um requerimento humano, social. Nós, vereadores, estamos fazendo nossa parte, mas não podemos obrigar o prefeito. É preciso iniciar a efetivação para que esses profissionais ajudem a cidade”, relatou Gilvandro Estrela.
Segundo o presidente da Câmara de Vereadores, Euno Andrade Filho, é preciso olhar a situação de maneira mais humana, tendo em vista que há condições atuais de iniciar o processo de convocação. Corroborando com todas as palavras, o vereador Bruno Galvão também foi um defensor da causa e pediu explicações ao prefeito Hélio dos Terrenos sobre o caso.
O que também foi concordado pelo vereador Marcelino, que é um dos membros da comissão. Izaquiel Siqueira, representante de uma comissão formada pelos concursados, acompanhou a reunião e ouviu o compromisso da equipe em buscar uma solução o mais breve possível.
Em relação à Fake News divulgada em um blog da cidade sobre a exoneração de contratados, Gilvandro rechaça qualquer tentativa de deturpar sua verdadeira intenção que é a de realizar o chamamento dos concursados.
“Andam dizendo por aí que estou incitando a demissão dos contratados e não é isso. Eu digo que é colocar gente que estudou para fazer o concurso, foi aprovado e tem direitos”.
Gilvandro garante que manterá seu posicionamento firme e não faz campanha de medo e pressão entre as categorias.