Esporte

Brasil enfrenta a Argentina pressionado para quebrar sequência sem vitórias nas Eliminatórias Sul-Americanas

Seleção brasileira não vence há três jogos e vem de duas derrotas consecutivas

Seleção brasileira enfrenta a Argentina sem Vinícius Júnior, machucado – Staff Images / CBF

Um dos principais clássicos do futebol mundial, Brasil e Argentina se enfrentam nesta terça-feira (21), às 21h30 (horário de Brasília), no estádio do Maracanã, pela 6ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026. O técnico Fernando Diniz acredita que o confronto será bastante pegada e promete uma equipe agressiva no ataque e na defesa.

“Espero que nossa equipe seja muito intensa, bastante agressiva para atacar e ainda mais agressiva para marcar”, disse Diniz em coletiva de imprensa em Teresópolis, no Rio de Janeiro. “Todo mundo quer que a equipe ataque bem e defenda bem na mesma proporção. Espero um time mais equilibrado, sem perder efetividade e poder de criação que a gente teve”, acrescentou o treinador brasileiro.

A seleção chega sob pressão para encarar o superclássico, já que está há três jogos sem vencer, incluindo duas derrotas seguidas, algo que nunca aconteceu em uma edição das Eliminatórias.

O Brasil é o quinto colocado, com sete pontos, enquanto seu eterno rival, campeão mundial no Catar-2022, é o líder com 12 pontos em cinco jogos, embora tenha perdido a invencibilidade ao ser derrotado por 2 x 0 pelo Uruguai, na última quinta-feira, em Buenos Aires.

“Não e muito a minha característica (trocar muito a escalação), mas os encaixes você tem que fazer, porque é a Argentina, um time muito qualificado e tem o Messi. Mas a gente tem que tentar fazer valer as nossas qualidades. A gente vai tentar se impor, mas tomar todos os cuidados porque não por acaso foi campeão do mundo e tem um dos maiores jogadores da história”, afirmou Diniz.

Além disso, contra a Albiceleste o técnico não poderá contar com cinco titulares, incluindo o capitão Casemiro e os craques Neymar e Vinícius Junior, lesionados. “São jogadores que fazem falta em todos os sentidos, dentro e fora do campo”, disse Diniz, que garantiu que seu time está em um processo de renovação, diferentemente da consolidada equipe argentina comandada por Lionel Scaloni.

“Há outros talentos que vão ganhando oportunidades. Se habituando a jogar na Seleção (…) Acredito muito nesses jogadores que estão aí. Muita gente nova e talentosa”, acrescentou.

A provável escalação do Brasil para encarar a Argentina é: Alisson; Emerson Royal, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Carlos Augusto; André e Bruno Guimarães; Raphinha, Rodrygo, Gabriel Jesus e Gabriel Martinelli.

Último jogo de Diniz na seleção?

Diniz, de 49 anos, garantiu que não pensa na hipótese de o superclássico ser seu último jogo oficial no comando da seleção brasileira, que assumiu em julho com um contrato de doze meses, levando em consideração que as Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026 só serão retomadas em setembro do ano que vem.

Para a Copa América de 2024, que será realizada entre junho e julho nos Estados Unidos, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, garante que o italiano Carlo Ancelotti, do Real Madrid, comandará o Brasil.

“O que ocupa minha cabeça é fazer o melhor que eu posso. É uma oportunidade muito grande que todo mundo sonha estar na seleção e disputar jogos extremadamente importantes como esse de amanhã”, garantiu Diniz.

Por JC Online

Da redação

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