BJ1 encontra pacote de café a R$ 29,99 em Belo Jardim; preço pode subir ainda mais nos próximos meses

Foto : Erika Brito/BJ
O preço do café tem pesado no orçamento dos consumidores em Belo Jardim, no Agreste de Pernambuco, e a tendência é que continue subindo. A redação do BJ1 Notícias realizou um levantamento em três mercados da cidade nesta quinta-feira (6) e encontrou o café mais caro, Santa Clara Premium, por R$ 29,99 no Mercado Borges, na Avenida Santo Antônio. A pesquisa também identificou opções mais acessíveis, como o café São Brás, que custa R$ 13,29. Especialistas alertam que o valor do café pode subir até 25% nos próximos dois meses, devido à seca, alta do dólar e aumento da demanda global.
Onde encontrar o café mais barato em Belo Jardim?
No SuperBorges, os cafés tradicionais variam de R$ 13,29 a R$ 14,99, e os Premium chegam a R$ 29,99. No Atacadão, o café Três Corações 100% Arábica Dark Roast custa R$ 16,98, e o Melitta Tradicional sai por R$ 12,48. No Mercado Líder, o Santa Clara Extraforte é R$ 16,49, e o Kimimo R$ 15,69. No Atacadão, o Santa Clara Tradicional custa R$ 12,68, enquanto no Borges é R$ 14,99, uma diferença de R$ 2,31 por pacote.
Quanto o consumidor gasta com café?
De acordo com a pesquisa realizada pelo BJ1 Notícias nos três mercados visitados, os consumidores costumam comprar entre quatro a cinco pacotes de 250g por mês durante a feira mensal. O gasto mensal pode variar conforme a marca escolhida.
Quem optar pelo café mais barato (Santa Clara a R$ 12,68) terá um gasto mensal de R$ 50,72 a R$ 63,40. Já para quem consome o café mais caro (Santa Clara Premium a R$ 29,99), o custo pode chegar a R$ 119,96 a R$ 149,95 por mês.
Com o salário mínimo de R$ 1.518,00, o gasto com café representa de 3,34% a 4,18% da renda mensal para quem escolhe a opção mais barata e de 7,90% a 9,88% para quem consome a versão premium.
Por que o café está caro?
Segundo o IBGE, o preço do café torrado e moído subiu 39,60% em 2024, fechando o ano com preço médio de R$ 48,90 por quilo. A alta é causada pela seca e o calor intenso, que reduziram a produção, além da alta do dólar, que favorece a exportação e encarece o produto no mercado interno. O custo logístico elevado e o aumento do consumo global, principalmente pela China, também impactam os preços.
Os valores podem cair no segundo semestre, dependendo da safra e das condições climáticas.
Dicas para economizar
Para driblar a alta do café, a principal estratégia é pesquisar preços, já que a variação entre mercados pode ser grande. Marcas menos conhecidas costumam ter preços mais acessíveis sem perder a qualidade. Aproveitar promoções e evitar desperdícios também ajuda a reduzir o impacto no orçamento.