Sabe aquele ditado que diz que “a união faz a força”? Pois é… Após a realização do “Arte em Serra do Vento”, o sentimento de cooperativismo foi despertado nos artesãos que participaram do evento. No balanço geral pós feira, onde havia em torno de 70 expositores, o sentimento de gratidão foi enaltecido.
Muitos comentaram sobre a valorização do artesão, da cultura, da arte, onde antes não havia o despertar da consciência para o resgate das tradições tão importantes de um povo rico em cultura.
Convencidos de que somente unidos podem continuar com o ofício da produção manual e difundir seus trabalhos alcançando mais visibilidade para seus produtos, alguns comentaram em criar um grupo para manterem contato e, dessa maneira, indicar o trabalho do outro, possíveis encomendas e o vínculo de amizade.
Para o artesão Edvaldo Bonfim, que afirmou nunca ter visto tamanha organização em uma feira do porte do ‘Arte em Serra do Vento’, esse espírito de união precisa ser estimulado. “Conversei com alguns amigos e isso aqui não pode morrer. Comentávamos o quanto foi importante essa valorização para a gente. Estamos pensando em levar isso para a frente de maneira organizada e estamos em busca de apoio”, explicou.
Quem concordou com a afirmativa foi Osvaldo Alexandre, onde explicou a importância em manter a coragem em agregar artesãos em um único espaço. “Concordo com ele (Edvaldo Bonfim) sobre nos unirmos. Existe um potencial grande que precisa ser explorado. Irmos para um lugar, apresentarmos nossas ideias e projetos. A união faz a força mesmo”, relatou.
O Sebrae, junto com a Moura, foi um dos patrocinadores do evento, e mantém como diretriz o incentivo aos que desejam prosperar com uma cooperativa através de cursos, palestras, planejamentos, créditos e conhecimento para aqueles que tem o objetivo comum, visando o sucesso econômico.