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Acidente com irmão faz homem doar sangue há 16 anos

“Faço com o maior prazer”, diz Wilson, que doa sangue desde que o irmão perdeu a perna

Arquivo pessoal
Wilson Rodrigues dos Santos faz doação de sangue de forma voluntária desde que o irmão perdeu a perna em um acidente

Há 16 anos, o irmão de Wilson Rodrigues dos Santos, de 42, sofreu um acidente, perdeu a perna esquerda e precisou de transfusão de sangue. Na época, não foi fácil encontrar uma pessoa que pudesse fazer a doação e tivesse o tipo sanguíneo compatível (O-). Diante dessa situação, Wilson viu a importância de ser um doador e decidiu se tornar um.

“Coloquei isso como prioridade em minha vida e faço com o maior prazer”, diz ele, que faz a doação quatro vezes por ano. O homem está entre os 16 a cada mil brasileiros que são doadores de sangue . Isso corresponde a 1,6% da população do Brasil e está dentro dos parâmetros da Organização Mundial de Saúde, que estimula de 1% a 3%.

Santos também doa plaquetas e ainda faz parte do Clube Irmãos de Sangue. “É um clube em que várias pessoas fazem o mesmo que eu. Doam por prazer para ajudar a salvar outras vidas e não por obrigação”, pontua. “Saber que tem alguém respirando e vivendo a vida plenamente com a nossa atitude é maravilhoso”, completa.

Apesar da doação estar dentro do previsto, os estoques de sangue ficam críticos em algumas épocas do ano. “Não existe uma doação regular. Em alguns períodos, como férias e fim de ano, ela cai. O que a gente precisa é que se tenha uma regularidade para que o estoque se mantenha estável”, diz  Luciana Sampaio, hematologista da Fundação Pró-Sangue.

Cada pessoa pode doar, no máximo, 450 ml e, com isso, ajudar a salvar até quatro vidas. “É importante fazer a doação regularmente porque não existe, até o momento, um substituto para o sangue. Então, os bancos dependem única e exclusivamente disso para atender os pacientes que efetivamente precisam”, destaca Luciana. 

O sangue, antes de ser utilizado, passa por uma série de procedimentos e testes. “Quando a gente tem uma emergência, é importante que o sangue já esteja coletado e armazenado. Os estoques dos bancos  precisam estar adequados para atender essas demandas de urgência”. pontua a hematologista.

Fonte: Saúde – iG @ https://saude.ig.com.br/2019-11-25/acidente-com-irmao-faz-homem-doar-sangue-ha-16-anos-coloquei-como-prioridade.html

Da Redação

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