Dia 3 de dezembro é o Dia de Doar! Um movimento que começou nos Estados Unidos, em 2012, com o nome de Giving Tuesday (a “Terça-feira da Doação”), para estimular a cultura da doação, uma resposta a datas comerciais como Black Friday e CyberMonday.
Ao invés de consumir mais e mais, por que não doar? Melhor do que um desconto é ver que você fez a diferença na vida de quem precisa de ajuda. É esse o espírito!
Um ano depois, a iniciativa chegou ao Brasil. Promovida pelo Movimento por uma cultura de doação , da Associação Brasileira de Captadores de Recursos, a ação é descentralizada. Todo mundo pode participar! Você pode baixar de graça vídeos, o jingle, cartazes e outros tutoriais para criar sua campanha.
Selecionamos algumas delas para te inspirar não apenas hoje, mas em todos os dias do ano.
A menina Adrielly, do Rio de Janeiro, pediu aos seus pais para entregar quentinhas a pessoas em situação de rua no seu aniversário de 8 anos. Foi o único “presente” que ela quis ganhar numa data tão especial.
A mãe, Luciana Machado, conta que no início não levou muito a sério o pedido da filha. Mas conforme o aniversário se aproximava, “ela continuava falando que queria sair para distribuir quentinhas para pessoas que não tinham o que comer”.
A morte do apresentador Gugu Liberato causou enorme tristeza. Ainda em vida, ele expressou sua vontade de doar órgãos e assim será! Seu desejo pode beneficiar até 50 pessoas.
A Partiu Doar Sangue é uma plataforma que conecta bancos de sangue a doadores. Os doadores se cadastram e são notificados quando é feito um pedido de doação no sistema.
A adolescente Maria Eduarda, 16 anos, usou a primeira parcela do seu 13º salário de jovem aprendiz para realizar pedidos de Natal de duas crianças carentes, em Caldas Novas (GO).
O pagamento era exatamente o mesmo valor de uma bota que Duda ‘namorava’ há algum tempo. Mas ela deu prioridade ao sonho daquelas crianças!
A professora Mary Moraes compartilhou um lindo relato no Facebook sobre uma cena que presenciou na sala de aula, em Cruzeiro do Sul (AC).
Isabela, uma aluna do 2º ano do ensino fundamental, apareceu na sala de Mary (que dá aulas para crianças do 1º ano) e pediu permissão para falar:
“Eu queria fazer uma doação desse lindo sapato que é número 27 [pois] eu já estou calçando 28.”
Uma aluna levantou a mão e disse que calçava o mesmo tamanho. Isabela foi até ela, mostrou seu sapato e se ajoelhou. Então, ela colocou o calçado no pé da coleguinha e ficou super contente em perceber que ele havia se encaixado perfeitamente.
Francisco Santa Filho, de 68 anos, é o retrato dos numerosos e profundos contrastes sociais brasileiros.
O idoso trabalha como vendedor de picolé há mais de meio século (começou aos 12 anos) em frente ao Colégio Diocesano, no município de Crato (CE).
Passou grande de sua vida analfabeto, mas com a ajuda de uma jovem e dedicada “professora”, Zezinho ganhou mais intimidade com as letras.
Rafael Soares da Câmara morou nas ruas de São Paulo por quatro anos até ser acolhido por um casal de cabeleireiros. Com a oportunidade, deixou as ruas, adquiriu as habilidades de cabeleireiro e abriu um salão próprio em Penápolis (SP).
Em agradecimento aos pais, hoje, Rafael oferece cortes de cabelo gratuitos a pessoas em situação de rua. “É uma forma de retribuir toda ajuda que tive quando pequeno. Eu sei como é ter vontade de comer algo, de se arrumar, de fazer qualquer coisa, mas não ter dinheiro para isso”, ressalta.
Ao longo do mês de outubro, Jayme Lima, 35 anos, se engajou em diversas ações sociais pela cidade de Jundiaí, no interior paulista. Ele morava nas ruas de São Paulo e resolveu agradecer a cidade que o acolheu trocando polimento de faróis por doações de leite para ONGs.
Pavel Abramov, 9 anos, mora em Arzamas, na Rússia. Ele pinta incríveis e caprichados retratos de animais. Em seguida, os vende ou os troca por ração para alimentar cães e gatos de abrigos.
Pavel começou esse lindo trabalho depois que seu cãozinho de estimação faleceu. Sensibilizado pela perda, ele decidiu que ajudaria animais necessitados. Para isso, utiliza suas habilidades na pintura para criar quadros cheios de vida e cor.
Voluntários vestem fantasias e se transformam em super-heróis por um dia para alegrar e entreter as crianças do Centro Infantil Boldrini, em Campinas (SP), que lutam contra o câncer.
Símbolos de força, luta e esperança, Batman, Super-Homem, Hulk, Mulher-Maravilha, Homem-Aranha, Ladybug e Lanterna Verde surgem nos corredores do hospital para brincar e interagir com os pequenos.
O “super-grupo” foi formado em Piracicaba (SP) conta com voluntários de diferentes cidades – cada um atuava em um hospital local com foco no tratamento de crianças com câncer. Eles contam que se vestem de super-heróis para estabelecer uma amizade com as crianças e fazer uma verdadeira troca de experiências com elas.