Ouça: De acordo com irmã, motivo da morte foi injeção errada no HJAL
Após repercussão da morte de Marcos Soares Siqueira, que faleceu no último dia 11, vítima de infarto no Hospital Júlio Alves, e notícia dada em primeira mão pelo BJ1, a imprensa regional esteve em Belo Jardim para também noticiar o fato.
A irmã dele, Maria de Lourdes Siqueira, procurou novamente a Rádio Bitury para dar o depoimento sobre o assunto.
Segundo ela, a família ficou ainda mais revoltada com a entrevista do diretor do Hospital, Pedro Marinho, que afirmou que Marcos havia recebido o atendimento e medicações ideais para o momento, mas a morte foi uma fatalidade, tendo em vista que os médicos de plantão fizeram o que podiam para salvar a vítima.
“Dr Pedro Marinho não estava no local para afirmar que meu irmão havia sido bem atendido, conforme ele disse em entrevista. Eu afirmo que ele recebeu uma injeção de Fenergan e foi isso que causou a morte dele”, relatou a irmã de Marcos.
Ainda de acordo com Maria de Lourdes, os médicos eram novos, sem experiência e ficavam rindo olhando alguma coisa no celular. “Aquilo não era atendimento. Enfermeiras e médicos ficavam rindo, olhando o celular e meu irmão morrendo. Eles mataram meu irmão”, disse.
O vereador Gilvandro Estrela protocolou um pedido de informação pela Câmara acerca do assunto e aguarda resposta. “Conhecemos a competência, ética e o profissionalismo de Dr Pedro Marinho. Por isso queremos ouvir do diretor do hospital mais sobre o caso e sanar toda dúvida”, disse Gilvandro.
O médico Pedro Marinho foi atencioso e solícito ao ser procurado pela equipe de jornalismo do BJ1 e informou que vai conceder à Rádio Bitury uma entrevista na próxima semana. “Inclusive, não fui procurado pela família da vítima para nada. Eu estou aqui para ajudar, sou humano e me solidarizo com a dor do próximo. Eu não estava no momento do atendimento, mas vi o prontuário médico e o que vi condiz com a conduta correta”, relatou o cardiologista.